Em 14 de março de 1900, Machado de Assis apresentava ao mundo “Dom Casmurro”, seu oitavo romance, integrante da aclamada trilogia realista que também inclui “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Quincas Borba”. Ao completar 124 anos, esta obra permanece como um dos romances mais estudados, discutidos e emblemáticos do autor, oferecendo um retrato incisivo da sociedade burguesa do século 19 no Brasil.
Centralizada na vida de Bentinho e Capitu Santiago, “Dom Casmurro” destaca-se pela narrativa em primeira pessoa, marcada pela ironia e ambiguidade de Machado. A história explora temas como ciúme, dúvida e a possibilidade de traição, deixando leitores em eterno debate sobre a fidelidade de Capitu.
Dom Casmurro é uma das maiores obras do escritor realista brasileiro Machado de Assis (1839-1908). Com 148 capítulos titulados, o romance foi publicado em 1899.
O romance é narrado pelo próprio Bento Santiago, conhecido como Bentinho. Ele é um homem por volta dos seus 60 anos e que está disposto a contar sua história de amor por sua vizinha: Capitu. A trama tem como local a cidade do Rio de Janeiro durante o período do Segundo Império.
Bento começa a descrever sua história desde a infância e a intenção de sua mãe enviá-lo a um seminário para ele se tornar padre. Isso porque Dona Glória fez uma promessa de que faria um homem sacerdote.
Embora tenha tentado inverter a situação, Bento acaba indo para o seminário, no entanto, antes dá um beijo em Capitu. Além disso, promete se casar com ela.
Ali conhece seu melhor amigo, Escobar. Enquanto Bento estuda para ser padre, Capitu se aproxima de sua mãe, Glória.
Confusa com a promessa que havia feito, Glória pretende falar com o Papa para tirar o menino do seminário. Nesse momento, Escobar lhe oferece uma solução.
Como ela havia prometido que faria um menino sacerdote, não necessariamente tinha de ser seu filho. Assim, Bentinho sai do seminário e em seu lugar é enviado um escravo.
Mais adiante, Bento vai estudar Direito no largo São Francisco, na cidade de São Paulo. Depois de formado, ele casa-se com Capitu.
Seu amigo Escobar, casa-se com uma amiga do colégio de Capitu, Sancha, e com ela tem uma filha: Capitolina.
Durante muito tempo os casais saiam juntos e Capitu finalmente fica grávida. Decidem colocar o mesmo nome do amigo na criança em homenagem a ele.
Com a chegada do filho do casal, o pequeno Ezequiel, Bento começa a desconfiar de sua esposa. Isso porque seu filho é muito parecido fisicamente com seu grande amigo Escobar.
Num dos momentos da trama, seu grande amigo Ezequiel morre afogado. Bentinho permanece com a dúvida da traição de Capitu, o que gera diversas discussões entre eles.
Num momento de fúria e confusão, ele tenta matar a criança, mas por fim, Capitu entra na sala. Entretanto, Bentinho chega a dizer para o pequeno Ezequiel que ele não é seu pai.
Por fim, eles se separam e Bentinho vai para a Europa. De volta ao Brasil, torna-se cada vez mais amargurado e nostálgico por sua vida.
Capitu, por sua vez, acaba por falecer no exterior. Após a morte da mãe, o filho tenta uma reaproximação com seu pai, que o rejeita novamente.
Por fim, o filho do casal morre de febre tifoide numa expedição em Jerusalém. Bento constrói uma casa na antiga rua que vivia quando era criança e relembra dos momentos de sua vida.
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